
A relação entre a perda auditiva e declínio cognitivo tem sido um tema relevante e alvo de um estudo intensivo ao longo dos anos, destacando-se sobretudo a importância de preservar a saúde auditiva, não só por si mesma, como para prevenir problemas futuros ao nível da função cognitiva.
Recentemente, estudos reforçaram uma vez mais esta ligação, mostrando que a perda auditiva pode acelerar o declínio cognitivo e aumentar o risco de demência, destacando fatores como um subdiagnóstico e, por outro lado, recomendando o uso de aparelhos auditivos na prevenção da função cognitiva.
O Estudo de Saúde de Trøndelag (HUNT), na Noruega, acompanhou quase 7.000 indivíduos ao longo de mais de 20 anos.
Descobriu-se que para cada aumento de 10 dB no limiar auditivo, o desempenho cognitivo diminuiu, especialmente em indivíduos com menos de 85 anos. tendo sido umas das grandes conclusões deste estudo que incidiu sobre a ligação entre perda auditiva e declínio cognitivo.
Um estudo sobre o Tratamento da Incapacidade Auditiva e Cognitiva (TACT) descobriu que a função cognitiva mostrou benefícios potenciais naqueles que usavam aparelhos auditivos.
Entre pessoas com risco aumentado de demência, aquelas que receberam aparelhos auditivos tiveram uma redução de quase 50% na taxa de declínio cognitivo ao longo de um período de três anos.
Uma revisão sistemática e meta-análise publicada no JAMA Otolaryngology – Head & Neck Surgery, incluiu 26 estudos e encontrou uma correlação significativa entre a perda auditiva e o desempenho cognitivo inferior.
Até 32% da demência incidente de 8 anos poderia ser atribuída à perda auditiva audiométrica. A prevalência de demência entre participantes com perda auditiva moderada/severa foi 61% maior do que entre participantes com uma audição saudável.
Publicado no JAMA Otolaryngology – Head & Neck Surgery, este estudo avaliou o desempenho cognitivo em indivíduos com audição saudável e aqueles com perda auditiva.
O estudo descobriu que a perda auditiva estava associada a um desempenho cognitivo inferior. Indivíduos com perda auditiva subclínica, ou seja, indivíduos cuja perda auditiva não fora detetada pelos dB que consegue ouvir, mas sim por outros fatores que só conseguem ser analisados por audiologistas, como a sensibilidade ao ruído, tinham uma média de idade de 59,4 anos, sendo que 59,5% eram mulheres.
Este estudo realça a importância de testar a sua audição com audiologistas crecenciados, de modo a perceber se há, no seu caso, uma ligação entre perda auditiva e declínio cognitivo.
A Minisom oferece um período de experimentação gratuito, para que possa testar a solução auditiva mais adequada para si.
Os aparelhos auditivos podem desempenhar um papel crucial na mitigação do declínio cognitivo associado à perda auditiva:
Perda Auditiva Relacionada com a Idade e a Demência (2025)