
Já pensou na quantidade de sons que dava por garantidos e, que, agora, lhe poderão estar a escapar sem se aperceber?
Muitas pessoas só dão conta da sua perda auditiva quando, ao longo do tempo, notam uma consistência na perda de momentos valiosos, sobretudo com a família e amigos: as conversas, os telefonemas ou os risos que deixam de ser ouvidos.
Iremos, de seguida, apresentar-lhe cinco dos cenários mais comuns do quotidiano para descobrir se os seus ouvidos continuam, efetivamente, a ouvir tudo o que deverão ouvir.
Analise os seguintes cenários e, no caso de ficar com dúvidas sobre a sua audição, encorajamos a marcação de uma avaliação auditiva grátis.
Já sentiu que está presente, mas na verdade não consegue acompanhar a conversa que gostaria de estar a ouvir?
Está à mesa, os risos multiplicam-se e os talheres tilintam, mas esforça-se constantemente para perceber o que está a ser dito.
"Diz-me outra vez… o que é que ela disse?" — pergunta, a sorrir para disfarçar o desconforto.
Nestes contextos, mais barulhentos, a diminuição da audição pode manifestar-se de forma subtil, tornando difícil distinguir as vozes importantes do ruído de fundo.
Antes, adorava falar ao telemóvel e meter a conversa em dia. Agora, as chamadas cansam e quer que terminem rápido?
Durante uma chamada com um familiar, apercebe-se de que pede para repetir várias vezes, ou, continuando a não perceber apesar de lhe repetirem o que foi dito, simplesmente finge que percebe.
"Diz outra vez? Está com imenso ruído..." — acaba por dizer, mesmo quando o problema está na diminuição da audição, e não no contexto barulhento em que possa estar.
A dificuldade em perceber vozes ao telemóvel é um sinal frequente da diminuição da audição, sobretudo nas frequências mais agudas.
Dá por si a pegar constantemente no comando da televisão para aumentar o volume, achando que está baixo. No entanto, os que estão à sua volta queixam-se que o volume está muito acima do necessário?
Está confortável a ver um filme, até alguém entrar na sala e dizer:
"Porque tens a televisão tão alta? Podes baixar um bocadinho?"
A verdade é que o volume está alto, não para si, mas para os outros. Este é um dos sinais mais ignorados quando já estamos na presença de uma diminuição da audição: adaptamos-nos sem nos apercebermos.
Já deu por si a sentir que “há menos sons” à sua volta?
Encontra-se num passeio pelo parque e tudo parece mais silencioso do que antes. Não ouve o chilrear dos pássaros, nem a aproximação de uma bicicleta.
Não foi o mundo que ficou mais quieto ou silencioso, mas talvez tenha deixado de captar os sons mais subtis, geralmente os primeiros a desaparecer com a diminuição da audição.
Alguma vez respondeu com confiança, achando que tinha percebido a pergunta, para logo de seguida se aperceber de que não lhe perguntaram o que achou ter ouvido?
Está numa conversa informal e alguém lhe faz uma pergunta. Responde com confiança, mas a reação à sua resposta é um silêncio confuso e constrangedor.
"Ups… não era nada disso!"
Quando o cérebro tenta preencher as partes que não ouve bem, surgem estes mal-entendidos que podem afetar a sua segurança e confiança nas interações com os outros.
Se sentiu que era de si que poderíamos estar a escrever, é provável que esteja na hora de fazer uma avaliação auditiva.
E sabe qual é a melhor parte? Na Minisom, os rastreios auditivos são gratuitos e sem compromisso, em qualquer um dos centros auditivos espalhados pelo país, em mais de 100 localidades.
A diminuição da audição não tratada está associada a isolamento social, esforço auditivo, fadiga e, até, alterações cognitivas.
Quanto mais cedo for detetada, melhor a adaptação e maior a qualidade de vida.